Barça fraudou R$ 8,5 mi em compra de Neymar, diz Justiça espanhola
Ministério Público do país aponta que o brasileiro custou R$ 26,5 milhões a mais do que o valor divulgado pelo presidente azul-grená

A transferência de Neymar para o Barcelona aconteceu em 2013, mas continua gerando polêmica até hoje. Nesta segunda-feira (2), o Ministério Público da Espanha pediu a abertura de um processo separado contra Josep Maria Bartomeu, presidente do clube catalão, pela fraude de 2,8 milhões de euros (cerca de R$ 8,5 milhões) na compra do ex-jogador do Santos. A entidade também solicita que o ex-mandatário azul-grená, Sandro Rosell, seja processado, e propõe, além disso, ações contra o próprio Barcelona, por dois delitos fiscais e um delito societário.
Rosell renunciou ao cargo após as primeiras denúncias de irregularidades na negociação com Neymar surgirem por parte de um conselheiro do clube. O valor pago pelo atacante brasileiro era apontado como bem maior do que os números que estavam sendo divulgados.
O valor sonegado em relação ao fisco deriva de uma cláusula do contrato em que o Barcelona reconhece ter pago ao pai de Neymar aproximadamente 40 milhões de euros pela participação na negociação do atacante.
A Justiça espanhola revela que, na realidade, o brasileiro custou 95 milhões de euros (R$ 287,5 milhões), somando a contratação e os impostos. Da última vez em que Bartomeu se pronunciou sobre o caso, ele afirmou que a negociação foi de 86,2 milhões de euros (R$ 261 milhões), R$ 26,5 milhões a menos.