Chapecoense volta os olhos para o mercado sul-americano
Clube do Oeste de Santa Catarina enxerga valores pedido pelos clubes por atletas como alto, até mesmo para empréstimo, e que causaria inviabilidade
O meia Jorge "Torito" González, que atualmente está no Libertad, do Paraguai, é apenas um dos jogadores de fora do país que a Chapecoense avalia com a possibilidade de contratação. O atleta de 26 anos foi ofertado ao clube catarinense, assim como outros que atuam em nações da América do Sul. Uma possibilidade que não é descartada pelo clube, mas que gera algum receio. O principal motivo é o valor da negociação.
O diretor de futebol Mauro Stumpf afirma que não foi feita proposta oficial da Chape ao meia Torito. Ainda, o dirigente aponta como as finanças como um entrave para um negócio por um jogador de fora do país. O problema não é o acerto com algum jogador, mas com o time com qual tem vínculo.
Trunfos para atrair jogadores da América do Sul a Chapecoense tem, assim como outros do país. A disputa da primeira divisão do Campeonato Brasileiro é um, como um trampolim para o mercado europeu. Outro é a oferta de salário maior que os pagos pelo futebol argentino, uruguaio ou paraguaio. O entrave é o valor que os clubes exigem para fazer o acordo, seja de empréstimo ou transferência em definitivo.