Em resposta à Fifa, Real explica contratações de menores de idade

Enquanto o Barcelona reclama de punição injusta da Fifa pela contratação irregular de atletas menores de idade, o Real Madrid corre para se explicar à entidade e evitar o mesmo destino do rival catalão.

Após denúncia anônima apresentada à Federação e divulgada pelo jornal As nesta segunda-feira, o time merengue tratou de emitir um comunicado oficial justificando as 50 contratações de menores de idade estrangeiros, garantindo defender “a proteção e o desenvolvimento adequado de menores mediante o cumprimento estrito e sem exceções das regras”.

Por fim, dos sete jogadores restantes, dois nunca chegaram a fazer parte do Real Madrid, tendo sido recusados pelo próprio clube em virtude do regulamento, um deles não está inscrito (sua inscrição está pendente de resolução final pela entidade), e os outros quatro menores de 12 anos tiveram suas inscrições adequadas às normas da Fifa.

Existente há 14 anos, o Regulamento sobre Estatuto e Transferência de Jogadores passou a funcionar de forma realmente efetiva a partir de 2009, quando a Fifa começou a obrigar os clubes a inscreverem seus atletas menores de idade – regra desconhecida pelo Barça, que foi punido com duas janelas de transferências sem poder contratar.