Flamengo vive dilema com chegada de Pará e futuro de Léo Moura
Veterano teria duas opções: renovar com o Rubro-Negro, ou assinar um contrato curto apenas para se despedir do clube jogando o Carioca
A permanência no Flamengo de um dos seus maiores ídolos da história recente, o lateral direito Léo Moura, começa a tomar contornos de novela. No clube desde 2005 e com mais de 500 jogos com a camisa rubro-negra, o jogador completou 36 anos em outubro passado e, com contrato vencendo no final do ano, desperta dúvidas sobre a sua capacidade de continuar atuando em alto nível.
No início do ano, a diretoria contratou o promissor Léo, 23, que havia se destacado atuando pelo Atlético-PR em 2013. O jogador, porém, sofreu com contusões nesta temporada e nunca engrenou uma sequência. No final do ano, o técnico Vanderlei Luxemburgo chegou a testar Anderson Pico, lateral esquerdo, improvisado na direita para avaliar a opção extra.
Por conta de um acerto de uma antiga dívida com o Grêmio, da época da negociação por Rodrigo Mendes, o Flamengo está prestes a anunciar o lateral Pará. Com ele, Léo e a opção de escalar Anderson Pico, como ficaria a situação do veterano? Nos bastidores da Gávea, corre a informação de que há duas correntes, uma que defende um contrato curto para uma despedida do jogador no Campeonato Carioca e outra que é contra a renovação com o atleta.
Segundo o empresário de Léo Moura, a preferência do jogador é ficar onde está e encerrar a carreira no clube. Fala-se que ele deseja um contrato de dois anos, mas a diretoria dificilmente concordará. O procurador garante que tem sido sondado por outros clubes, mas não planeja abrir negociações enquanto as tratativas com o Flamengo não estiverem encerradas.